quinta-feira, 29 de junho de 2017

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MODOS DE AGIR SE APRENDEM PRESCINDINDO DE PALAVRAS
27/06/2015
As especialidades do conhecimento humano são mais estapafúrdias do que se possa imaginar. Eu até já supunha algo por aí, mas quando fui apresentada à alentada obra História da Lágrima, por minha amiga Ana Chrystina Mignot, vi mesmo que sempre tem alguém que se interessa pelas mais diversas temáticas. Estuda-se de tudo. E, com isso, fico à vontade para expor minha inquietação do momento, imaginando que há de haver alguém capaz de me acudir: como se aprendem gestos, atitudes, sem que nem família nem escola os incluam no rol das prioridades a serem repassadas às futuras gerações? 
A dúvida me chega justo agora que tenho visto jogos e mais jogos da Copa do mundo e neles percebido o repetido gesto nos momentos de êxito dos jogadores, independentemente de suas nacionalidades. No momento após o gol, antes mesmo da comemoração de cada um ao seu próprio jeito, é lançado um olhar para cima, ao alto das nuvens e do azul do céu.  Algo a agradecer em direção ao alto?
Onde as pessoas aprenderam isso? Por quê? Qual o sentido? Esse olhar contrito, agradecido - quem espalhou pelos quatro cantos do mundo como o indicado ali naquele momento de alegria pela meta alcançada? Que direção é essa? Para que ou para quem endereçam o seu olhar? Por que não um um outro gesto, um som, um abraço em torno do próprio corpo em momento de êxtase? Não. O gesto parece ser universal, direto a um mesmo ponto, acima, com os braços estendidos, num diálogo silencioso com um outro tão invisível quanto à espera do gesto que, com certeza, virá.
As palavras, ao que parece, não são mesmo o instrumento mais indicado para atingir os corações aflitos e aprendizes. Então, de onde vem a vocação amplamente praticada entre as pessoas para expor-se num olhar como que de louvor para o infinito acima de si?
Alguém me ajuda? Pode ser com palavras mesmo.

segunda-feira, 19 de junho de 2017

PURO DISFARCE
19/6/2016
Continuo estarrecida, e cada dia mais. Penso, penso, penso e não encontro resposta. Veja bem:
Não havia um movimento pela moralização, pelo combate amplo, geral e irrestrito à corrupção? Pois bem, o que tivemos até agora foi o afastamento temporário da presidente Dilma sendo, o atual período, o do governo provisório, o mais terrível quanto a escândalos e mais escândalos vindo à tona envolvendo um número incalculável de políticos e partidos, sem que haja NENHUMA delação em relação à nossa presidente. Eu, então, me aflijo e indago: por que as pessoas estão em silêncio?
A impressão que fica é a de que tudo não passava de um faz de conta e que o que se queria de fato era apenas arrancar o poder das mãos da presidente e do seu partido. Não sou petista, tenho severas críticas às práticas do PT, mas respeito e admiro a presidente, não só por ter sido eleita mas também por ser a mulher que é, corajosa e digna. Além do mais, com a mania de sempre comparar políticas para decidir, não tenho dúvidas de que o que o PT fez no governo é bem mais favorável à parcela mais sofrida da população brasileira do que os demais governos.
Eu quero respeitar os que são contra a presidente e não consigo.
O faz de conta me impede. O que percebo é que, sob a aparência de combate à corrupção, está escondida a verdadeira causa do movimento que antecedeu a abertura do processo de impeachment, ou seja, a franca rejeição ao governo do PT.
Se as pessoas fossem sinceras e dissessem que bastaria o PT perder o poder e já estaria alcançada a meta pela qual lutavam e batiam panelas, eu entenderia o motivo de estarem todos silenciosos e concordantes com o governico Temer. Fora isso, não há explicação, é puro disfarce. Aí eu não posso aceitar, nem que eu queira...

domingo, 18 de junho de 2017

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TRAIÇÃO ÀS ORIGENS











18/6/2015

Puxa vida! vendo Studio I, me deparo com Cleo Pires de nariz novo. Outro dia foi a Marquezine também de nariz menor. Tem limite, não, gente? Qual é o critério? Ao invés de cada qual ficar com sua marca, tem que ser buscado um determinado modelo? Que PENA! Ambas continuam lindíssimas, mas já sem a marca genuína dada a cada uma pela noite de amor que as fabricou. Que pelo menos seus pais tenham sido felizes quando fizeram a abinha de cada narina recém surrupiada! (puxa vida! Que volta que eu dei só para falar das delícias de um orgasmo! Risos!)

domingo, 11 de junho de 2017



DELÍCIAS DE SE ESTAR JUNTO
10/6/2015
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As tais das redes sociais não fogem à regra, têm lá seus inúmeros méritos e têm cá sua problemática a ser enfrentada com disposição e afinco. Abrem a possibilidade de diálogos infindáveis, ampliam a abertura a informações, muito além das que nos chegam pela mídia tradicional e, quase sempre, vesga, ao mesmo tempo que, por suas próprias qualidades, exige de cada um de nós trabalho, pesquisa, reinterpretações... O risco é o de sempre: a ficarmos na periferia, corremos o risco de acreditarmos e até viralizarmos equívocos, meias verdades, até mentiras inteiras mesmo. Aqui é questão de nos defrontarmos corajosamente com o nosso potencial de AUTORES. Como em relação ao que publicam os jornais e as TVs, o que lemos aqui carece de trabalho de checagem de nossa parte. O bom, o ótimo é que, quase sempre, as versões estão mais à mão, cabendo-nos desconstruir e reconstruir o que foi dito e demonstrado. São as redes estimulando nossa AUTORIA, o que nos coloca, a cada um, como não assujeitados ao que vem de fora. Quem sabe, como saudável efeito colateral desse processo, não conseguimos olhar o OUTRO, neste OUTRO incluídas nossas crianças e jovens, como capazes de também serem coconstrutores de saberes e conhecimentos a respeito de leituras e da vida?
Mas não era esse o assunto, em sentido estrito. Tudo começou com a foto das pranchas, com a qual me defrontei, cedinho, colhida do acervo de dr. Decio, pelas mãos de Norinha, sua filha Eleonora Cretton, que encontrei no grupo Lembranças de Atafona.
Como me lembro!
Essas pranchas, por morar na Beira Rio, eram vistas por nós, cotidianamente. E sobre os armazéns, era isso mesmo, na rua dos Andradas, que tinha início ali mesmo no Porto da Banca (acho que o nome era esse) ficava o armazém de papai, que era atacadista.Essas fotos são preciosas. É uma dádiva termos em nosso grupo quem se dispõe a partilhar suas memórias para a alegria de todos. O que temos na memória, fica vivo, nítido, observável, vamos dizer assim...É como se tivessemos ideias sobre coisas, fragmentos de vivências, e as fotos surgissem para nos "dar razão", para testemunhar o que tínhamos conosco, escondido, resguardado, individualizado. Muito bom! E que tem a ver com o início desta minha conversa, lá em cima. O Facebook já teria seus méritos próprios por abrir outras fontes. Mas, é quando tomamos para nós a tarefa - prazerosa e agregadora - de informar, que animamo-nos mutuamente a sermos construtores de um novo olhar sobre nossa própria trajetória de vida.
E viva nós, fazedores e refazedores de caminhos! Coautores de sentidos, individuais e coletivos.

sábado, 10 de junho de 2017

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O QUE IMPEDE DE SE VER O QUE DE FATO É?
10/06/2017

Surpreendeu-me sobremaneira durante estes últimos dias, enquanto se desenrolava a votação da cassação da chapa Dilma-Temer, no TSE, como foram feitas leituras enviesadas – e até desfocadas e distorcidas – do que ali estava se passando e que acabou por ter o resultado que teve. Não foi raro que nas redes sociais, aqui no Facebook em especial, muitas pessoas tenham enfatizado que Dilma e Temer estavam sendo punidos e que assim mesmo é que deveria ser: ambos corruptos, ambos enlameados até a alma pelos tantos e tantos bilhões que abasteceram sua campanha ao Executivo Nacional, em 2014 – que fossem postos fora de seus cargos de presidente e vice-presidente da república, imediatamente! Certo. Irretocável. É assim mesmo em toda e qualquer campanha e que sirva de lição para toda e qualquer eleição daqui pra frente.
O apoio de vozes e mais vozes em suas postagens era de que a punição deveria acontecer e, não raro, cheguei a ler diversas delas aplaudindo a possibilidade de cassação da presidente Dilma. Não juro, mas o nome que mais aparecia era o da ex-presidente. Também certo. Afinal ela era a cabeça de chapa. O complemento até natural, diante dessa expectativa, chegou quando foi anunciada a sentença de absolvição por 4x3, obtida com o já esperado voto do presidente daquela Corte, o muito justamente execrado (de meu ponto de vista) Gilmar Mendes.
Pelo andar das sessões e pelas falas (história e forma de nomeação) dos ministros já podia ser antevisto o resultado e de fato as vozes que pediam a condenação se frustraram. O empate de 3X3 que foi sendo construído veio a ganhar o voto decisivo do presidente da Casa e pronto!, a chapa Dilma-Temer foi absolvida de seu pecado de fazer campanha com toda aquela incalculável dinheirama alheia. Gilmar Mendes não surpreendeu e decidiu a questão. Fica Temer!
O que me surpreendeu nisso tudo? O voto do Gilmar? Não. O voto dos dois nomeados pelo temerário? Também não. O da Rosa? Quase não, só um cadinho. O do Fux? Também um pouco. A surpresa que me faz arregalar olhos e me render diante do ponto a que chega vontade (ou impossibilidade) de ver de algumas pessoas é o discurso de que ali foram absolvidos Dilma e Temer.
Será que essas pessoas estão dominadas pela informação tendenciosa, deturpada e equivocada?
Como assim, Dilma foi beneficiada e o STE foi sujo, calhorda, corrupto, desqualificado por tê-la absolvido, meus amigos? Que cegueira é essa? Dilma já está fora, minha gente! Vocês se esqueceram de que bateram panela para ela cair e ser impedida? Ela já está longe, lá em Porto Alegre, em seu apartamento e há mais de ano não é a nossa presidente. A sentença de ontem só beneficiou a apenas uma pessoa (e às forças que ela representa) – o golpista, o marido da moça bonita que recebe flores, o amigo do “Edgard”, o todo poderoso do PMDB, cupincha do capo Cunha. Ele mesmo: o chefe da quadrilha e que representa (espero que por poucos dias) todos os interesses externos e internos que estão a reduzir o Brasil a pó de merda.
Não enxergar isso é se fazer de surdo, cego, no pior sentido de não conseguir perceber os cheiros e sons da podridão que nos avilta.


segunda-feira, 5 de junho de 2017


PENA DE MORTE, JÁ!
5/6/2017
Aos humanos, nunca!, pois que, cada dia mais, insisto em aprender a não julgar quem quer que seja. Mas, morte, rápida e certeira, sim, às tantas ideias descabidas e alienantes que nos cercam desde que nascemos e que vão nos domando contra qualquer possibilidade de sermos felizes pela vida afora.
Ora, vejam vocês! Onde já se viu alguém perder tempo para criar mensagens as mais idiotizantes para nos fazer crer, principalmente a nós, mulheres, que o amor ideal existe e nos aguarda um pouco mais adiante? E se não o encontramos, culpa nossa. Incompetência nossa. Má sorte nossa. O que for, mas nosso, de nossa alçada, por nossa estrita responsabilidade.
A última mensagenzinha infame que recebi dá conta de contar uma comovente historinha, com lindo e suave palavrório, sobre um casal que sofreu um gravíssimo acidente. A mulher ficou deformada e o marido cego. Cego até o dia em que a esposa, anos depois, veio a falecer e...surpresa! Ao enterro, ele comparece bonzinho da silva, a visão em dia e podendo a todos olhar como quem a tudo vê e compreende. Por quê? Aí vem a historinha da carochinha: fez-se de cego até a partida da companheira, por amor a ela. Ah, que santo! Argumento irreal, idealizado, só para nos fazer desconsiderar a realidade que temos e imaginar o impossível: “ela não resistiria a ser vista por mim tão feia como ficou após o acidente”.
Isso não pode ser por acaso, é maldade proposital.
Fico a imaginar a mulher, a real, aqui do lado, criada entre esta e tantas outras parábolas medíocres, irrealizáveis e promotoras de “verdadeiras” e “românticas histórias de amor” (não a sua!!!), deixar de valorizar o homem que tem a seu lado, com quem divide a mesa e a sessão de cinema, com quem atravessa percursos difíceis e partilhados, com quem discute os arranjos e desarranjos dos filhos e amigos, com quem ri e chora em momentos de alongadas conversas, aquele com quem divide a cama na hora da cesta, deixando-se levar pelo sonho do par ideal, o outro homem, não o seu, o que não lhe coube. E o pior – como esse homem ideal bate como uma luva no arrefecimento do desejo antes incontrolável por seu objeto de desejo, agora marido – o terreno é mais do que propício para que a felicidade fique mesmo sendo vista como distante de si, do OUTRO lado, fora de seu particular mundinho, este, sim, carregado de irrealizações.
Blefe dos mais perversos! Qualquer desejo, quando satisfeito, tende a se esvair. Satisfação, no terreno da sexualidade, é construção e vem da cabeça, melhor ainda se contar com alguns artifícios. Sexo bom se conquista até sozinho, que dirá com o homem que se tem ao lado...
Mulheres da minha vida, parem de sonhar no abstrato! Amor é construção, é conversa, é partilha de chatices e de momentos de “Ah, um Humberto Martins aqui, agora...”. Histórias de amor são histórias concretas de amor, tomando nossa “pareja” de carne e osso como centro do enredo. O recheio, o sonho, o prazer é coisa de nossa alçada, originada de nosso esforço diário. O viúvo da historinha maquiavélica que vá catar coquinho. Um homem capaz de se fazer de cego por tantos anos é um perfeito idiota.
E não deixem de ver o inesquecível Flavio Gicovate em https://www.youtube.com/watch?v=-KvZOmg70G0

sábado, 3 de junho de 2017

RISO, SÓ FACINHO.
3/6/17
Ando tão desanimada que virtualmente deixei de rir assim "rs". Ou assim "qua qua qua". Tampouco "ha ha ha"... Em espanhol, então, o "ja ja ja", nem pensar, pois ainda teria que explicar. Só vou de "kkkkkk". É uma letrinha só e pronto - já ri.