Escrito na manhã da chegada do presidente Obama ao Brasil
Caros amigos, Obama está chegando. "Ele está no meio de nós", dá vontade de dizer, lembrando as antigas rezas e, com certeza, associando-as ao poder que este Ele divino tem sobre nós que já o conhecemos mais de perto e este outro Ele, visitante, que nem precisa se assomar, para sabermos a extensão do seu poder diante do mundo terreno. Apesar de toda a crise, acrescento. Dá até pra se ter dúvida sobre qual dos dois tem a mais poderosa espada simbólica sobre nossas cabeças para definir nossos destinos neste mundo. Pelo menos, postando lentes contemporâneas ...
Pois Obama está chegando. Tão simpático, até charmoso, eu diria, viciada em checar nos espécimes do sexo “forte” (o mesmo de Deus e de Obama) o nível de seu fascínio perante nós, mulheres. E ainda vem esbanjando sua negritude, o que coloca nossa porção politicamente correta a percebê-lo como elo vitorioso de uma minoria a quem o Brasil, construído à base de trabalho escravo africano, tanto deve historicamente. Tudo posto, pois, para que possamos dispor nossa melhor toalha rendada na janela para saudá-lo. Assim, ele chegará e conhecerá o nosso tão propalado espírito pacífico. Houvesse mais tempo para o povo saber de evento tão relevante, talvez sua vinda se transformasse num fenômeno similar ao da visita de Marta Rocha, quando foi à minha cidade, lá pelos idos da década de 50 do século passado, provocando o maior reboliço com as gentes todas aclamando sua beleza invulgar desde o aeroporto até as ruas centrais da então ainda pequena Campos.
Pois o assunto é sério e merece um olhar menos dominado pelo que a mídia insiste em divulgar a respeito. Vejam o poema-discurso que o nosso Afonso Romano criou e que eu acabo de descobrir esta manhã, lembrada por meu amigo Ezequiel Teodoro da Silva. Espero que cada qual se sinta representada por ele como eu.
Não deixem de assistir:
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