domingo, 8 de outubro de 2017

A minha camisa azul
8/10/

Que mania é esta de, havendo biscoitos quebrados no pote, por eles começar para só depois poder usufruir um inteirinho, sem estar em frangalhos?  E de chegar no computador com uma baita tarefa para fazer e só inciá-la quando já dei conta das miudezas - respostas a emails, anotações menores, pagamentos do dia, este tipo de coisa mais rápida? E de, se tenho um comprimido para tomar uma metade pela manha e a outra à noite, em caso de esquecimento da segunda parte, eliminá-la e, no dia seguinte, partir um novo comprimido para não ficar, a cada dia, com a pendência de um meio comprimido para ficar me olhando? À metade esquecida, o lixo, é óbvio! E a busca ansiosa pelas raspinhas das sobras de recheio que se espalham pelo tabuleiro, meio queimadas, lindas, quando são feitas panquecas, empanadas ou algo do gênero, para só depois me dar o direito de retirar e aproveitar um quitute em sua unidade completa?

Roberto Carlos usa azul. Meu TOC é começar do miúdo para depois enfrentar o grande.

Na vida amorosa é que isso não deu muito certo. Comecei do grande. Ficou pelo caminho. Aí vim rolando entre porções médias, pequenas e de tamanho indefinido - até a maturidade. Quando me deparei com um grande novamente, virgem santa! Foi um Deus nos acuda. Só mesmo o seguinte, o amor definitivo, me colocou em dia com a minha esquisita organização emocional: LUNA.

(Iria escrever muuuuuuuito mais, as manias são excessivas, mas estou saindo, com pressa...)

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