quarta-feira, 19 de julho de 2017

Naquele filme UMA LINDA MULHER, cujo autor do título em Português comete, no mínimo,  uma baita injustiça com o poema em forma de gente que é a banda masculina do casal de protagonistas,  num determinado trecho dele, quando os dois saem para um jantar, ainda na ida, a bela, garantindo desde logo o seu imenso agrado por tudo que ainda viria, dirige-se ao belíssimo e agradece pela noite que apenas iniciava. É disso que me lembro,  com muito frio,  por fora e por dentro,  quando vou vendo que minha geração vai encerrando sua participação neste intrincado enredo que é a vida.  Enquanto dá tempo e antes que eu me esqueça, valeu muito ter tido e estar tendo cada um em minha vida. Até mesmo quem fez sinal para entrar e tornou o barco mais pesado de levar por entre as ondas do mar. Estamos indo. Nos dois - ou mais - sentidos.

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