Aqui há palavras que vão de mim para o mundo, esperando que voltem recriadas, junto a tantas outras, construídas por quem quiser compartilhar este espaço. Entendo ser este um ninho verbal, cujos galhos-palavras podem e devem acolher sentimentos, saberes, expectativas, percursos. O nome? Vem de CARMEAR, “ação de desfazer nós”. Caminhemos, pois. Carmeando.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
TOTALIDADE
26/02/2018
A tática é sempre a velha tática, ela me acompanha, mais ainda, ela me integra, em minhas miradas e percepções envolvendo o mundo; e não só: ela também me abastece e direciona minha vida no trato com meu próprio corpo. Desde que ouvi “Um por todos, todos por um” - desde criança ainda, ouvi, gravei, aprendi. Com os filhos, vinda das vísceras, sem grandes reflexões, a mesma máxima sempre me guiava: “ou brincam todos ou não brinca ninguém” (e eles até hoje rememoram essa minha orientação para conduzir as desavenças ocorridas em seus jogos infantis). Hoje, é com minha saúde que vale “a união do todo para o bem estar da parte”. Daqui a um par de horas, todo o meu corpo estará atravessado por estranhas substâncias ditas curativas para que um pedaço meu - a mama, tão simbólica!!!! - fique apenas e simplesmente com esta cicatriz, que até já acho um charme, bonitinha que só. Verdade, parte minha, por você, meu peitão, meu corpo todo se oferece à cura global. É pra valer: “um por todos, todos por um e “ou brincam todos, ou não brinca ninguém”.
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