O QUE DÁ PRA RIR ÀS VEZES É PARA RIR MESMO - E MUITO!
(6/4/2015)
Chego à aula de exercícios leves e alongamento (esse é o apelido daquela hora e um quebradinho que gasto 3 vezes por semana a bem do serviço de meu próprio corpo já um tanto cansado de guerra). Como estou indo amanhã para Atafona para um estágio de um mês para verificar in loco se devo mesmo me mudar para lá (pelo menos até mudar de ideia novamente...), chego para a delicada professora e me explico:" Este mês não virei mais, só hoje, estou saindo de viagem, vou viajar, mas, fique tranquila, vou caminhar muito..." E ela, olhos risonhos, entusiasmados, não me deixa concluir e sai com esta: "Caminhar? Vai a Santiago de Compostela?"
Tempo. Silêncio de palavras.Tempo de rir. Sim, porque o que veio a seguir, não foram palavras, foi minha quase queda ao chão (alongamento bom, sô!!!), tamanha a altura da gargalhada que soltei diante da impropriedade involuntária da mestra. O corpo veio junto, como se tivesse havido aquele tipo de ordem"enroscando, enroscando, até onde der...". Só que eu enrosquei muito rapidamente, e ao som da mais estridente gargalhada de Seu João (como tenho gostado de falar dele, de vez em quando, apaziguamento tem destas coisas...). O santo é outro, cara mestra, aliás é santa. Nada de Santiago, quem dirá de Compostela...é santa é de casa, é Nossa Senhora da Penha mesmo, ela que, com certeza, há de me colocar em lágrimas na próxima segunda-feira, quietinha em alguma esquina lá da praia ao vê-la passar. Tanto por causa dela, como pela comovente e - para mim - inalcançavel fé dos que a seguem naquele estado de vivo entusiasmo.
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