terça-feira, 4 de outubro de 2016

  

INÚTIL, ATÉ QUE...
(Escrito em 4/10/2014)
Não sei pra quê. Mas, um dia, quem sabe?, para alguma coisa há de servir o que li hoje num artigo na Folha de São Paulo...
Conta-se que um amigo do físico Wolfgang Pauli um dia lhe entregou um trabalho de um aluno, pedindo que opinasse a respeito, ao que o cientista respondeu: "não é que não esteja certo; não está sequer errado".
Não dá o que pensar? Que limbo será esse onde não há espaço nem para erros nem para acertos? Que palavras ocas serão essas que não exprimem nem que a maré está baixa nem que a maré está alta? No mínimo, a possibilidade de haver alguma coisa dita que não indique nem o sim nem o não, faz-nos pensar na cantoria de vozes que anunciam o vazio de sentidos. E o que será isso exatamente?

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