IRMANDADE FORÇADA?
(Escrito em 6/01/2017)
Sou otimista. Fico a pensar que tudo quanto é acontecimento sempre pode ter ou tem mesmo uma dimensão diversa daquela que é a primeira impressão que se pode ter sobre ele. Daí, me indagar pra dentro de minha própria esperança: não será possível que as pessoas da chamada classe média - sem pagamento e se "sujeitando" a receber cestas básicas como ajuda humanitária para a sua sobrevivência - possam se sentir mais próximas daqueles que são costumeiros usuários desse tipo de generosidade que habitualmente é prestada aos mais necessitados? Já pensaram se esses novos "humilhados" se irmanarem aos tradicionais beneficiários das políticas sociais? Já até vislumbro o afrouxamento daquele discurso que vez por outra eu escuto de que "onde já se viu eu não ter aumento e quem nunca trabalhou ter aumento no bolsa-família"? Será? Papa Francisco nos proteja e oriente! Irmã Zilda, cadê os bons fluidos do seu terço compridão amarrado na cintura? Moacyr (de Góes), coloca aí a sua bondade a favor de novos tempos, querido amigo!
Essa seria, pra mim, a mais bem-vinda limonada que poderia surgir - e por ação de nossas próprias mãos - dos limões apodrecidos que estão caindo aos montes do que resta dos velhos limoeiros de nossos pomares ressequidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário