sábado, 12 de agosto de 2017

No ônibus,  como soe acontecer às terças,  a caminho da terapia,  eis que uma mãe,  eu sentadinha do lado do corredor, uma mãe com dois filhos, lindinhos, uniformizados,  certamente a caminho da escola,  passam por mim, que lanço um sorriso em direção ao menor, simpático por demais. A mãe,  talvez em agradecimento ao meu olhar para seu rebento, vira-se para ele e diz " cuidado com a avozinha". Pois é,  meus amigos, essa avozinha sou eu.  Como rir sozinha foi pouco, dei de dedilhar estas linhas. Creio que vai me aliviar, de uma certa forma, da gargalhada que seria o meu mais legítimo recurso, eu que vivo de fazer troça (hi, termo de avó!) de mim mesma.

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