POR QUE ESTOU COM DILMA?
15/3/2016
Uma amiga me pergunta
aqui mesmo pelo Face se de fato eu acredito que o atual governo quer mesmo a
humanização das pessoas. E completa me perguntando se eu não tenho lido sobre a
roubalheira desmedida dos atuais governantes (mais ou menos assim).
Transcrevo aqui minha
resposta, pois sempre é hora de troca e de crescimento pela mútua influência
saudável entre todos. E o faço, aguardando novos comentários... ( se não, não
vale):
"[...] essa
conversa é longa. Por aqui é quase impossível. Só um comecinho de conversa,
mesmo sabendo que é muito precário. Mas não posso deixar vc sem resposta.
Minha posição é de apoiar quem está, por menos que seja, em direção à humanização de todos, à vida digna de todos, numa hipótese mais utópica, à igualdade entre todos. Desejo, como projeto de vida uma sociedade colaborativa, generosa, fraterna.
Buscar o enriquecimento ilícito, aproveitando-se do Estado, não é privilégio do atual governo. Penso, inclusive, que o ex-presidente Lula, ao que eu saiba e se o provarem, não conseguiu acumular nem a sombra do que seus antecessores (desde o início de nossa colonização). Só a casa de Roseana Sarney, numa praia de São Luís, eu levei um bom tempo para contornar o quarteirão onde se situa. Uma enormidade.
Por outro lado, as forças que estão em torno da presidente Dilma pretendendo que ela possa cumprir o seu mandato, são forças desiguais, é verdade, com sonhos diferenciados, é verdade, mas que englobam grupos que têm essa perspectiva de humanização e igualdade.
Por isso, tenho votado no Parlamento em candidatos do PSOL e no Executivo Federal nos candidatos do PT. É o que dá, por enquanto.
Além do mais, considero a presidente Dilma uma pessoa honrada, de luta, com um passado que a coloca como exemplo de mulher e de figura pública. Se ela (e Lula) tiveram que se unir a bandidos - os corruptos de sempre - para governar (estamos num regime presidencialista que sem aliados, por piores que sejam, não chega ao poder), essa era única possibilidade de chegarem ao Planalto.
Saí do PT até antes do chamado mensalão. Realmente sonhava - ingenuamente - que o PT poderia fazer política sem sujar as mãos. Parece que não foi o caso. Estou feliz com isso? Não, de jeito nenhum.
Mas o lado representado pro Dilma é melhor do que o outro. Sem comparação.
Num raciocínio meio simplista, se os bolsonaros estão do outro lado, esse não pode ser o meu lado. É meio por exclusão, entende?
Sem falar das políticas sociais, que foram inauguradas nos governos do PT, na criação dos BRICs, no incentivo à integração latino-americana, na política de pagamento da nossa dívida histórica com os negros e com os famintos...
Muita coisa. Lutar por um mundo melhor não é simples. É sofrido, árduo, pesado. Não é apenas separar o joio do trigo. Essa separação é artificial, abstrata. Para mim é olhar e tentar ver quem se aproxima mais do que a gente almeja para a Humanidade, com todas as suas imperfeições.
Minha posição é de apoiar quem está, por menos que seja, em direção à humanização de todos, à vida digna de todos, numa hipótese mais utópica, à igualdade entre todos. Desejo, como projeto de vida uma sociedade colaborativa, generosa, fraterna.
Buscar o enriquecimento ilícito, aproveitando-se do Estado, não é privilégio do atual governo. Penso, inclusive, que o ex-presidente Lula, ao que eu saiba e se o provarem, não conseguiu acumular nem a sombra do que seus antecessores (desde o início de nossa colonização). Só a casa de Roseana Sarney, numa praia de São Luís, eu levei um bom tempo para contornar o quarteirão onde se situa. Uma enormidade.
Por outro lado, as forças que estão em torno da presidente Dilma pretendendo que ela possa cumprir o seu mandato, são forças desiguais, é verdade, com sonhos diferenciados, é verdade, mas que englobam grupos que têm essa perspectiva de humanização e igualdade.
Por isso, tenho votado no Parlamento em candidatos do PSOL e no Executivo Federal nos candidatos do PT. É o que dá, por enquanto.
Além do mais, considero a presidente Dilma uma pessoa honrada, de luta, com um passado que a coloca como exemplo de mulher e de figura pública. Se ela (e Lula) tiveram que se unir a bandidos - os corruptos de sempre - para governar (estamos num regime presidencialista que sem aliados, por piores que sejam, não chega ao poder), essa era única possibilidade de chegarem ao Planalto.
Saí do PT até antes do chamado mensalão. Realmente sonhava - ingenuamente - que o PT poderia fazer política sem sujar as mãos. Parece que não foi o caso. Estou feliz com isso? Não, de jeito nenhum.
Mas o lado representado pro Dilma é melhor do que o outro. Sem comparação.
Num raciocínio meio simplista, se os bolsonaros estão do outro lado, esse não pode ser o meu lado. É meio por exclusão, entende?
Sem falar das políticas sociais, que foram inauguradas nos governos do PT, na criação dos BRICs, no incentivo à integração latino-americana, na política de pagamento da nossa dívida histórica com os negros e com os famintos...
Muita coisa. Lutar por um mundo melhor não é simples. É sofrido, árduo, pesado. Não é apenas separar o joio do trigo. Essa separação é artificial, abstrata. Para mim é olhar e tentar ver quem se aproxima mais do que a gente almeja para a Humanidade, com todas as suas imperfeições.
UFA! O ideal é uma conversa de perto. Beijos.
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