terça-feira, 19 de setembro de 2017

HILÁRIAS ILAÇÕES
19/09/2017

De qual gene vem este foco exagerado que trago, de em tudo ver graça e extrair comicidade? Papai gargalhava, mas não era piadista. Mamãe nem pensar. Era calminha e discreta. E eu saí deste jeito. Tanto choro de quase morrer como rio de quase matar.

Dia desses, nesta lambança todo em que nos chafurdamos, uma amiga detalha pra mim que a força política com a qual se afina é o PSTU. No impeachment ficou indiferente e coisa e tal. Pensam que eu fiquei séria e respeitei? Que nada! Apenas respondi que a imagem que me vinha era dela sentada num banco de praça, sendo espremida por um amontoado de pessoas que nele estavam a se sentar e que eu a via tanto à esquerda, mas tanto e tanto, que estava pra se esborrachar no chão. Iria sobrar e cair de bunda no chão. Ainda bem que digo isso graciosamente, se não, apenas me restariam 2 amigos e meio, quiçá 3. Os demais, todos, já teriam, eles, sim, desistido de dividirem comigo o banco do coração. Mas, resistem, são amigos de fé mesmo. Atesto com firmeza.

Hoje, Maria Helena Maria Helena Machado, gracinha de amiga, me acorda com uma linda declaração de amor, concluída, lindamente, conclamando-me a "que sejamos amigas para sempre!". Quieta tb não fiquei. Não sei de que canto de minha forma de ser, veio célere a piada pronta. E lá fui eu a responder a "Dona Maria" (adoro chamá-la assim), mais ou menos deste jeito: "Claro, Maria Helena! Até porque, já caminhamos tanto nesta vida que daqui até o 'sempre' é coisa pouca. Dá pra levar até lá. Com certeza, venceremos e nossa meta será atingida. Para sempre!" E dei de rir.

Agora, cá estou eu a registrar essas bobices, crente que vou fazer algum leitor desavisado soltar um risinho e ganhar sustança para voltar a enfrentar o seu dia. E sem cair do banco! Acolhido e generosamente envolvido pela vontade de viver o mais levemente possível.

(Esta parece ser a grande piada: eu que tanto choro, querer fazer rir...)

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