sexta-feira, 19 de agosto de 2016

                                   


                     Quem avisa amigo é!

(Escrito em 19/08/2016)

No discurso, só não dou jeito no momento político brasileiro. Também pudera! Quem dá? No mais, produzo soluções! Em palavras, é bem verdade, mas tenho todas! Fico cá do alto de minha sapiência, só dando pitaco no que vai em torno, fazendo conjecturas e mais conjecturas, verdadeiras lições de vida sobre o eu, o outro, as circunstâncias, o que vem, o que veio, o que pode vir... Haja palavras!

O fato é que ando deveras irritada com tanta pretensão numa só pessoa! Lucia e Carmen sempre se desentenderam pela vida afora. Os amigos próximos sabem bem disso. Às vezes até mandam convite para Lucia rogando para Carmen não se meter na definição do aceite. Mas, ultimamente, a tal da Carmeadora está insuportável. Fala, fala, fala. Melhor dito: escreve, escreve, escreve, como se entendesse de viver - e bem! E o pior, há pessoas que acreditam, a levam a sério, e até gostam. 

Por isso, este aviso. É coisa de gente de responsabilidade. Coisa de Lucia, antes que Carmen saia novamente de sua velha presunção e dê outra direção à conversa...

A explicação é mais do que simples, oriunda da vida vivida. Apenas observei.

É que ontem saí de casa para um compromisso no Rio, passei numa loja de discos meio inusitada lá na Garagem Menezes Cortes, onde se vendem vinhos, ao lado de Cds e DVDs. No impulso, entrei e fui fazer um agrado a mim mesma e comprei o DVD de Adriana Calcanhoto cantando Lupicínio. E, à noitinha, já em casa, avaliando que o golpe seria forte, no meu som mais que poderoso, com o baixo em seu tom mais cortante, me pus a ouvir. Com cautela, mas inteira no ato.

Agora, pergunto: onde está a "sabe tudo"? A boa de bico? A dona da palavra alentadora? A inspirada? 

Podem desistir! Não adianta procurar. A criatura (Lucia carregando Carmen pelos ombros, depois de muito cafuné...) foi dormir de cara inchada, chorou de cansar, de entupir o nariz e nem o sono desfez a sensação da véspera. Acordou mais destruída do que quando o grande amor, lá trás, na adolescência, saiu de sua vida. 

Assim, em nome do bom senso e da verdade, a quem tem histórias de amor para recordar, dois pequenos conselhos: fujam da Adriana cantando esse tal de Lupicínio e nunca mais acreditem em nada de ponderado que eu disser. Em se tratando das chamadas coisas do coração, sou uma mulher insensata,. Para dizer o mínimo!

Ui!





Nenhum comentário:

Postar um comentário