quinta-feira, 4 de agosto de 2016


POR HONRA AO TÍTULO!


(Escrito em 4/8/2016)

Ela faz sua teia no impulso, na ausência de racionalidade, no próprio ato de fazer. Nós, homens e mulheres, tecemos com consciência, traçamos o projeto da teia, antes de ir ao mundo, a teia é criada dentro de nós, projetada, antecipada, pensada, vivida antes. Com isso, ganhamos status de não sermos aranha, de não sermos um bicho qualquer. Oh, maravilha! , somos humanos. Pois é, temos até o polegar opositor para nos lembrar de que não somos lobos, galinhas tampouco jacarés ou pacas.
Pois já passa da hora de honrarmos essa categorização que tanto nos enaltece. Que tal brincarmos de criar teias de humanização, de dignidade universal, de ampla e irrestrita justiça social, de deixarmos de ser mortos em vida - por crueldade irrestrita - como aranhas peçonhentas e indesejáveis?

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