sábado, 24 de setembro de 2016

INCOMPETÊNCIA, CADA QUAL TEM A SUA

(Escrito em 24/09/2013)
Hoje, voltei pra minha “roça” com o firme propósito de passar no mercado e comprar frutas (Huuum, encontrarei pinhas tão boas quanto da última vez?), talvez alguns legumes, um sabão mais barato para lavar o chão lá de fora, sem falar daqueles inesperados acréscimos que minhas mãos, na mais deslavada gulodice fossem buscando nas prateleiras, o que é sempre certo de acontecer. Doces não posso, mas cato todas as paçocas e pés-de-moleque diets que os “glicosados”, como eu, podem aproveitar enquanto esperam o final de semana capaz de trazer alguma alforria quanto a açúcares e aparentados. Alforria, diga-se de passagem, decretada por mim mesma, em minhas próprias negociações com a vida...
Pois bem, já no caixa, um tanto irritada, coisa que não é do meu feitio, pelo contrário - eu que já quase estou puxando conversa com guarda de trânsito (e tenho ojeriza a fardas de quaisquer tipos) -, pois me vejo com o carrinho quase vazio de grande parte das compras programadas como necessárias. Deliciosos queijinhos, sim, estavam lá, aquele jamon crudo, de minha paixão, certo, estava no canto, os tais diets, alguns até desconhecidos e com aparência de apetitosos, também diziam presente ali do lado esquerdo... Mas e as frutas e os legumes? Apenas duas batatas doces e uma bela penca de bananas. E prata, as da terra ficaram para trás! E SÓ!
Muita irritação! Hoje, sozinha, não houve jeito de abrir aqueles infernais saquinhos de plástico transparente para colocar cada hortaliça, legume ou fruta que eu escolhia. Por mais que eu os esfregasse com as mãos, com os dedos, em cada extremidade, no meio, de um lado ou de outro, amassasse-os – com maior ou menor vigor – NÃO CONSEGUI ABRIR AQUELES INFELIZES, que permaneceram irritantemente colados, sem abrir a boca, pirracentos, diante de quaisquer de meus inúteis esforços. E eu que sou jeitosa com as mãos – conserto tomadas, faço embrulhos com um certo charme, até mesmo uma enceradeira, no tempo em que dela nos servíamos, já dei conta de colocar para funcionar... Mas, não há jeito: tricô, crochê e, hoje, mais uma vez confirmado, abrir saquinho plástico – são tarefas acima das minhas habilidades manuais... ARGH!!!!!!!!!
Depois, uns e outros me acham gastadeira por pedir por telefone ou pela internet, pagando muito mais, é óbvio, tudo aquilo que pode deixar a minha geladeira abastecida. Fazer o quê, amigos? Não consigo! Vocês conseguem? Qual é o mistério?

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