domingo, 18 de setembro de 2016

PEÇA DESCULPAS, LULA!
(Escrito em 18/09/2016)

Que fala horrorosa de Lula quando menosprezou os servidores concursados e enalteceu os políticos que "passam no exame das ruas", quando em campanha! Pior impossível! logo ele, que sempre tem o dom da palavra, é convincente, sedutor em seus argumentos e maneiras de expor suas ideias... Que mancada! Um furo e tanto, senhor Lula! No meu entender é caso de pedir desculpas. Seu discurso fica pau a pau, em erro conceitual e político, com a fala de minha xará, Cármen Lúcia, quando ela falou algo sobre autismo, do que, aliás, felizmente, já se desculpou.

É preciso ter mesmo uma visão macro e não se deixar levar por esse seu engano lamentável, Luis Inácio. Não fosse assim, babau...
Mas..., como já passei da idade de ver o mundo ou preto ou branco, ou vermelho ou cinza, ganhei um olhar amplo para a política que foi feita em seu governo e no da presidente Dilma (de quem, aliás, gosto muito mais do que do senhor. Gosto, respeito e admiro). Assim, analiso e rejeito a sua fala mas não a tomo como o marcador capaz de definir a minha opção quanto ao que é melhor para o Brasil. Não, não é. Para mim, não é.

É por força do somatório dos esforços feitos em prol da ampliação de oportunidades para os mais humildes que continuo apoiando os governos do PT, em âmbito nacional, apesar de tantos equívocos cometidos, entre os quais se soma este último oriundo de seu improviso.

Não perco meu tempo em enumerar novamente as ações que julgo equivocadas nos governos do PT (já falei diversas vezes sobre isso). O que quero registrar aqui e agora é o quanto uma faceta de uma situação, uma parte de um todo não deve servir de parâmetro para nossas escolhas e decisões. Até porque, se olho para o outro lado, para o lado dos que não tiveram nem têm um equívoco tão vexaminoso como o do Lula nesse episódio, só vejo gente que nunca disse tamanha bobagem, mas PENSAM e AGEM sempre contra o povo brasileiro.

Então, amigos, continuo com a minha opção em seu favor, Luis Inácio. Até porque, quem fez alguma coisa para que os pobres pudessem passar em concursos públicos foi o seu partido no governo. É como vejo.

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