Lugar mais que comum
(Lulu Santos que me perdoe)
(Escrito em 3/09/2015)
Nada é capaz de apagar o que é verdadeiro. O que existe, nessa condição vital, vale e vive - carregado de substância e gosto - por dias, meses, anos, décadas. Inteirinho, até com cheiro e sabor. Com tudo quanto é sentido, pois paladar e tato também não ficam fora da experiência do viver e do reviver... De nada adianta sacudir o pó do sapato gasto de caminhar, como a querer deixar no ontem o que bate de novo à porta. A poeira acumulada cairá ao chão, na porta de casa. Mas, somente ela. E, assim mesmo, nem toda. Do avarandado pra dentro, tudo ressurge, nítido, visível, sem nenhum resíduo inútil a lhe cobrir a história. Tudo é concreto e vivo. Num certo e amoroso sentido, tudo do que foi será, de novo do jeito que já foi um dia... |
Aqui há palavras que vão de mim para o mundo, esperando que voltem recriadas, junto a tantas outras, construídas por quem quiser compartilhar este espaço. Entendo ser este um ninho verbal, cujos galhos-palavras podem e devem acolher sentimentos, saberes, expectativas, percursos. O nome? Vem de CARMEAR, “ação de desfazer nós”. Caminhemos, pois. Carmeando.
sábado, 3 de setembro de 2016
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário