Bananas poucas e maduras!
(Escrito todo o tempo com um baita sorriso nos lábios)
Vivem nos dizendo, aos que passaram dos 60, que está tudo bem conosco, que devemos mais é ficar agradecidos, pois, não estivéssemos aqui com nossas mazelas, já teríamos partido desta para melhor. É uma cruel estratégia dos mais jovens para nos encurralar e tirar um sorriso amarelo de nossos lábios, já menos carnudos... do que outrora. Como isso ninguém quer, já que Gonzaguinha nos ensinou que a vida é bonita, é bonita e é bonita (Repetido assim mesmo pra ver se a gente acredita e fixa o conceito), a gente vai se virando, esquivando-se de um probleminha de coluna aqui, uma nem tão discreta síndrome do túnel do carpo acolá, e prossegue, amparada pelo prazer de, com tudo isso e apesar dos achaques, querer compartir o bem viver com aqueles que ama. Eu, do alto de minhas eternas dúvidas e mais certa de que o último dia de minha vida será mesmo o último dia de minha vida por aqui, vou traçando um cotidiano de coisicas simples, dia após dia, enquanto por aqui transito...
Pois eis que, nesta boa vida de quem simplesmente vive, me deparo com um escrito, dou risada com o pensamento do cidadão - bem mais velho do que eu - e me indago: será que eu vou chegar a dizer isto um dia (Ou não dará tempo?)?
“Com esta minha idade nem mesmo bananas verdes eu compro mais.” George Burns, citado pela Dra. Elaine Morgan.
Não é pra rir? KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
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