ILUSÃO À TOA
(Escrito
em 14/07/2015)
Desde ontem, mantenho-me atordoada e
apequenada, com a reafirmação do poderio dos "donos do mundo". É
aterrador como o rede do Capital (assim mesmo, com maiúscula) enreda todos os
cantos do mundo, sem que o chão ressequido pela mão dura de seu comando possa
deixar que surja qualquer nova floração por uma fresta, mínima que seja, vinda
de baixo e que traga vida e terra úmida e saudável.
Não é nenhuma novidade que a luta por
transformação alcança todos os níveis, espaços e dimensões, mas sempre que se
confirma a brutal desigualdade que nos submete em termos planetários dói o
corpo todo, como se clamasse por um socorro imaginário e inexistente.
Uma voz, a do brilhante Italo
Moriconi, nos fala a respeito.
ATENÇÃO!
TEXTO DE OUTRO AUTOR
A União Europeia vai acabar
Não quero ser apocalíptico e ainda não vimos o final deste episódio, pois
ainda temos pela frente o voto parlamentar grego.
Tenho porém a impressão de que com essa crise da dívida grega, começou o fim da União Europeia.
Imagino que os ingleses, já recalcitrantes em relação ao projeto, vão começar a se dar conta do perigo alemão.
Não existe o menor motivo para a Inglaterra se juntar a um projeto comandado por esta Alemanha - a Alemanha de sempre?
Lamentável a postura da França, da Itália.
Dá até saudade de Mitterrand, de Chirac...
A Europa para sobreviver teria que ser repactuada a partir das vontades populares de cada Nação, cada região, cada povo.
Essa vontade simplesmente não existe, nunca existiu.
Tínhamos uma Europa das tecnocracias estatais, algo abstrato, superestrutural.
Enquanto ela vinha revestida pelos discursos civilizados dos socialistas centristas franceses, italianos, espanhois, tudo parecia lindo.
MAs quem pode gostar de uma Europa comandada por banqueiros e pela teimosia arrogante alemã com seus aliados nórdicos?
O fim é o melhor caminho.
Ou uma Europa dos povos, ou nada.
Diz um jornal inglês que a Merkel quer que o euro seja um marco.
Lembram do marco do pós-guerra? Nos anos 60 e 70?
Esse o meu manifestinho geoglobal pós-passagem pela SBPC (depois eu talvez
conte - o Brasil que eu vi/ouvi lá é completamente diferente do Brasil da
imprensa... foi bom ser bombardeado por informação relevante)Tenho porém a impressão de que com essa crise da dívida grega, começou o fim da União Europeia.
Imagino que os ingleses, já recalcitrantes em relação ao projeto, vão começar a se dar conta do perigo alemão.
Não existe o menor motivo para a Inglaterra se juntar a um projeto comandado por esta Alemanha - a Alemanha de sempre?
Lamentável a postura da França, da Itália.
Dá até saudade de Mitterrand, de Chirac...
A Europa para sobreviver teria que ser repactuada a partir das vontades populares de cada Nação, cada região, cada povo.
Essa vontade simplesmente não existe, nunca existiu.
Tínhamos uma Europa das tecnocracias estatais, algo abstrato, superestrutural.
Enquanto ela vinha revestida pelos discursos civilizados dos socialistas centristas franceses, italianos, espanhois, tudo parecia lindo.
MAs quem pode gostar de uma Europa comandada por banqueiros e pela teimosia arrogante alemã com seus aliados nórdicos?
O fim é o melhor caminho.
Ou uma Europa dos povos, ou nada.
Diz um jornal inglês que a Merkel quer que o euro seja um marco.
Lembram do marco do pós-guerra? Nos anos 60 e 70?
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