Cada qual com sua Arte
(escrito em 25/11/2015)
É que hoje, arrumando
a minha mesa de trabalho, eu encontrei uma antiga programação do Cine Arte UFF,
de quando eu fui ver Cássia Eller. Filme de que, aliás, gostei muito. Do filme
e da própria Cássia, maravilhosa, sobre quem fiquei ali sabendo boas histórias
e seu notável percurso artístico. Mas o folheto da programação não estava
apenas ele, como veio a mundo, impresso, feito para divulgar o que viria a
seguir no nosso cinema tão especial. Meio de lado, a lápis, algumas frases
minhas, certamente para depois sobre elas pensar (ou escrever, como faço
agora).
Copio-as: “Qual é seu
palco? Cássia Eller, tímida e totalmente entregue ao palco. Eu, a sala de aula.”
De fevereiro passado,
data do material, até hoje, nenhuma dúvida acrescentei às minhas considerações
de então. Meu palco é mesmo a sala de aula. Nele me realizo como uma diva
carregada de poder e de viva existência, prontinha para lançar o meu canto para
trocar com os outros o essencial da vida.
Escrever hoje em dia –
este acréscimo faço neste instante – é a minha sala de aula, um jogo de educação a distância, é a minha melhor
expressão que transita de cá pra lá, visitando o grande palco, que é o mundo lá
de fora.
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