segunda-feira, 23 de novembro de 2015

LEMBRANÇAS TOLAS (que acredito serem de interesse de outos tolos como eu)



Me ocorre lembrar  o fato de os franceses colonizadores de regiões da África terem obrigado o ensino de francês em substituição ao idioma próprio local. Daí, isso me faz pensar no quanto cassar o idioma de alguém é reduzir sua maneira de ser gente, de ser humano. Eu, por exemplo, quando fico fora do Brasil mais de 10/12 dias, fico irritada por estar longe dos dizeres e escutares que me compõem... Sou só eu assim?

Também me ocorre lembrar agora que quando os europeus dominaram o continente africano, para facilitar sua dominação, trataram de dividir povos de tribos diferentes (A Inglaterra fica com esta parte, a França com aquela, ...), tudo sendo resolvido em alguma importante cidade europeia, bem longe da África, e usando como critério reunir na nova divisão territorial dominada, pessoas possuidoras de idiomas e culturas diferentes, só para melhor facilitar o domínio, criando um ambiente bélico entre irmãos.

E, para concluir, isso também me faz lembrar Maquiavel, o general Golbery e um diretor de uma certa Universidade no Rio, quando, mostrando o prédio a um pequeno grupo de visitantes, apresentou as várias áreas de reunião dos alunos, todas pequenas e nenhuma centralizada, como a melhor maneira de evitar a reunião de todos. A mesma lógica de dividir para governar.

E tudo segue trazendo consequências. Nada é simples de ser analisado. Um só aspecto não dá conta de explicar o que hoje sucede no mundo. E buscar a informação nunca deixa de ser fundamental para que os olhos vejam, o coração sinta e a mente interprete.


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